O Amor é o Melhor Caminho.

Jesus veio para dar a sua vida por nós, para que pela sua morte pudéssemos viver. A mensagem do evangelho de Jesus é de amor a Deus e ao próximo. É só isso. Simples assim.

Ás vezes o que nos confunde é a confusão que a religião faz ao desfavor de tornar a mensagem de Jesus em religião, doutrina e dogmas, que não respeitam pessoas, tempos, culturas e muitas das vezes nem a própria vida. Porém o chamado é para amar.

Apenas veja a forma como Jesus tratou as pessoas em sua maioria oprimidas pela própria religião.

Assim o chamado de Jesus é para segui-lo e não para seguir religiões. Não é para ser cristão (Jesus não fundou o Cristianismo), "crente", evangélico, protestante, católico, budista, espírita..., mas para segui-lo. Ame e serás amado por Ele. O seu mandamento é o amor. Simples assim.

Mas então o que difere as religiões do evangelho de Jesus?

A diferença são as práticas. Cada religião vem com um conjunto de práticas, sejam elas chamadas de doutrinas, leis, rituais, dogmas e metodologias, fruto de seus concílios e referendos acerca dos meios e métodos a serem praticados para ser de determinado grupo religioso, onde o fiel só poderá permanecer no grupo e ter a sua salvação se praticar e seguir a risca. Isso cria uma fixação no modo de ser e agir, onde pessoas passam a ser clones uns dos outros, de tal forma que, os que não seguem com as práticas estão sujeitos ao desfavor "divino" (na maioria das vezes é desfavor humano mesmo, total falta de misericórdia para com o seu semelhante).

Assim as práticas religiosas (outros poderiam chamar de sacrifícios, penitências, trabalhos, indulgências, campanhas, ritos, os muitos cargos eclesiásticos..., baseadas no esforço pessoal por meio dos quais as pessoas tentam alcançar o favor divino), leva-as a crer que pela prática de tais coisas pode-se alcançar a graça de Deus, ou seja, o seu favor. Isso apenas cria em nós a sensação de dever cumprido e arrogância de ser, levando-nos a crer que somos seres superiores aos demais e mais dignos dos favores divinos por conseguirmos cumprir a lista que nos foi “proposta” (lê-se imposta). Tem gente que chega a petulância de, diante de seu surto de dever cumplido, querer determinar o que seja a vontade de Deus e de obrigá-lo a fazer.

Entretanto, o chamado de Jesus é para ser e não para fazer. O fazer pode até ser fácil pela própria via da prática contínua, condicionando o ser ao fazer/praticar como vício religioso, porém não diz o que se é de fato, pois mascara aquele que pela prática pensa agradar a Deus, tentando comprar a graça com seus sacrifícios (esforço próprio). Porém aquele que segue a Jesus só é reconhecido pelo amor e não pelo seu alto desempenho espiritual, resultado de sua prática religiosa.

Boa prática é praticar o amor, pois o amor não necessita de leis, regras, dogmas, doutrinas... para amar. Sendo amor deve ser tão simples quando respirar.

Ora o amor é simples. Ou amamos ou não. Ninguém ama a força, pois o amor é livre. É entrega, escolha, perdão, acolhimento, estender a mão, gratidão, amizade, solidariedade, fé. Aliás a verdadeira fé só nasce no amor, pois quem ama se entrega totalmente aos cuidados daquele que ama. Sem amor nada se aproveitará. Muitos, quando chegar o grande Dia dirão: Senhor eu fiz isso ou aquilo em Seu nome (porém sem amor nenhum), e a resposta será: Apartai-vos de mim, não vos conheço (Mateus Cap 7 e Cap 25).

Por quê? Porque Deus é amor e todo aquele que ama procede de Deus.

O que a religião não aceita é que o preço já esteja pago na cruz. Daí ela querer dar uma forcinha aos céus, para ver se sensibiliza a Deus com as suas práticas/indulgências e garante um lugar no céu, bem ao estilo da igreja medieval.

A graça de Deus mostrou a feiúra da religião e revelou que todos nós somos indignos de Deus, (pecadores, pois não há um justo sequer) e de seu favor, ao menos que nos entreguemos a Ele em fé.

Amor, amor, amor. Essa é a proposta de Jesus. Nada deixou Jesus mais irado do que a falta de amor ao ver a religião oprimindo o ser humano, fosse ele quem fosse, pois para Deus não há acepção de pessoas.

A escolha é nossa. Podemos ser bonecos da religião ou sermos discípulos de Jesus e espalhar essa mensagem pela terra de que Deus estava em Cristo reconciliando o mundo com Ele mesmo.


Veja o Vídeo a seguir:



A proposta de Jesus é a reconciliação from Chico Pacheco on Vimeo.


Paz sobre a sua alma.

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