Isso é o que comumente se ouvi no meio religioso. Porém, o Diabo não é o pai de nada. Ele não criou nada. Tudo o que existe de bom é criação de Deus, Ele sim criou tudo, inclusive a música, seja ela rock ou qualquer outro gênero.
Acontece que a religião gosta de tomar para si toda e qualquer responsabilidade acerca de tudo o que existe, e assim advogar o que seja bom ou ruim, e como a música é algo que mutante, sempre evoluindo com o desenvolver da história e dos povos, estando sempre ligada a estes de forma direta conforme a cultura de cada povo; e como a religião é algo sempre muito estático e preso a rituais e dogmas temporais, é muito difícil para ela ter que acompanhar a evolução sócio-cultural e por senão musical. Assim muitos ritmos musicais já foram do Diabo, bem como instrumentos musicais, como guitarra, bateria e o órgão, por exemplo. Isso porque a religião sempre presa ao seu modus operandi nunca foi capaz de acompanhar a evolução dos sons que emanam da alma humana.
Ela, a religião, hoje já admite em seus cultos muitos ritmos e diferentes instrumentos musicais por entender atualmente que tais coisas vem de Deus. Ou seja, ela continua advogando sobre o que deve ou não ser considerado bom ou ruim, caindo em contradição com sua própria história.
É verdade que até mesmo a música pode ser usada como um instrumento para o mal. Como já disse o Diabo não é o pai de nada, mas um ladrão que passa o tempo todo tentando deturpar o verdadeiro sentido das coisas. Como? Simples. A mesma arma que serve para proteger o cidadão também serve para o bandido praticar seus crimes. Parece irônico, mas é assim. Então tudo o que é bom pode se tornar mal pelo mal uso que possa a sofrer, não alterando a sua essência, mas o seu objetivo.
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