A Pregação da Lei e a Mensagem da Graça II


Um dia desses voltava de ônibus do serviço, como sempre, quando todos os passageiros foram despertados por um jovem que começou a falar acerca de vida eterna, salvação, Jesus, bem ao estilo de uma pregação pentecostal.
Ele até que não ia tão mal, quando ai, começou a falar de religião e direcionando-se às mulheres no coletivo, começou a fazer paralelos entre usos e costumes (Lei) e ao modo como as próprias coitadas estavam e como seriam candidatas ao inferno.
Puxa! Fazia tempo que não ouvia uma dessas.
Por um momento pensei ser coisa do meu passado, de uns 19 anos atrás. Mas não. Nem era flashback. Era ali e real, como nos velhos tempos.
Logo começou o desconforto generalizado com a palavra do prega-dor. E como doeu ver o evangelho ser anunciado com requintes da lei de Moisés. Aliás se tirarmos a lei de Moises, sinceramente acho que não sobre nada para tais prega-dores, pois a graça lhes parece ser algo estranho.
Bom mulheres se vocês pensam em entrar no céu de tais prega-dores, então, não usem batom, calça jeans, não raspem as axilas, não cortem cabelo, melhor usem uma burca (aquela vestimenta das mulheres muçulmanas).
Porém nada disso poderá levá-las, ou a qualquer ser humano que aceite tais regras de moral religiosa, a um encontro com Deus.
É pela graça que somos salvos e isso não vem de nós é dom de Deus. Se não for assim é pregação de fariseu. Não adianta. É remendo velho em pano novo.
Se algo em nós precisa ser mudado é o coração, para que seja um coração conforme o ensino do evangelho, de acordo com o exemplo de Jesus.
Quando uma pessoa tem um encontro com Deus (nada a ver com g12 ou outro g qualquer) e é impactada pela graça de Cristo, não é preciso lei para formatar a pessoa, o evangelho se encarrega disso, e o que se ouve é um apenas: “vá e não peques mais.”

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