Nunca gostei da junção destas palavras. Sempre achei que elas devem ser tratadas cada uma dentro de sua esfera de atuação, pois sempre que na história o Estado se aproximou muito da religião foi um desastre. Primeiro com a igreja católica e agora e mais recentemente com a igreja evangélica, que deseja a sua fatia desse bolo.
É o mesmo que não atentar para o fermento dos fariseus.
Quem deseja um cargo político deveria almejá-lo sem misturar as duas coisas. Um político que pensa em criar um tipo de governo teocrático irá cair em um grande erro. Afinal alguém já viu Jesus nos evangelhos preocupado em ocupar cargo político? Ele não quis ou sequer mencionou a possibilidade de entrar para a religião de sua época, que era uma religião corrupta, pois já andava de braços abertos com o poder político vigente.
Ora, quem não tem conhecimento histórico, busque ver como se comportou o cristianismo após Constantino o tornar a fé de Roma e de todos os povos conquistados. Nunca se cometeram tantos erros em nome da religião. E agora mais recentemente o próprio protestantismo parece ambicionar os mesmos erros, acha vista a bagunça que seus representantes tem feito na política brasileira.
Assim os púlpitos das igrejas, nessa época de eleições, viram palanque político da forma mais descarada. Há até aqueles mais humildes que aparecem de forma “bem discreta” para fazer uma oração, darem um testemunho, como se ninguém soubesse suas reais intenções, onde de forma mais discreta ainda, são apresentados pelos líderes através de um marketing cheio de humildade partidário-religiosa, porém como forma de influenciar a opinião de quem ouve.
Esse novo medievalismo político-religioso é tão louco, como a sua versão mais antiga.
Assim não acredito em governo teocrático, pois a religião acaba virando uma potestade que usa do poder para impor suas próprias leis, onde logo se vende ao jogo de interesses.
As pessoas apenas deveriam ser luz e sal da terra onde quer que estivessem, seja na política ou na religião.
Assim não voto em candidato que usa a religião, seja ela qual for, para obter votos, que faz da religião seu palanque, pois quem deseja o tal cargo político deve saber separar as suas convicções (leia-se interesses) religiosas da política, sendo apenas sal e luz, tendo a maior descrição possível para conseguir os seus votos, pois caso eleito terá que governar para todos e não apenas para o seu nicho eleitoral.
Assim os púlpitos das igrejas, nessa época de eleições, viram palanque político da forma mais descarada. Há até aqueles mais humildes que aparecem de forma “bem discreta” para fazer uma oração, darem um testemunho, como se ninguém soubesse suas reais intenções, onde de forma mais discreta ainda, são apresentados pelos líderes através de um marketing cheio de humildade partidário-religiosa, porém como forma de influenciar a opinião de quem ouve.
Esse novo medievalismo político-religioso é tão louco, como a sua versão mais antiga.
Assim não acredito em governo teocrático, pois a religião acaba virando uma potestade que usa do poder para impor suas próprias leis, onde logo se vende ao jogo de interesses.
As pessoas apenas deveriam ser luz e sal da terra onde quer que estivessem, seja na política ou na religião.
Assim não voto em candidato que usa a religião, seja ela qual for, para obter votos, que faz da religião seu palanque, pois quem deseja o tal cargo político deve saber separar as suas convicções (leia-se interesses) religiosas da política, sendo apenas sal e luz, tendo a maior descrição possível para conseguir os seus votos, pois caso eleito terá que governar para todos e não apenas para o seu nicho eleitoral.
Um comentário:
Infelizmente os púlpitos de muitas igrejas se tornaram "palco" de tantos escandalos,tanta apelação...que angariar votos,até parece algo dentro da mais perfeita normalidade...afinal,estas igrejas
precisam manter a "Ala Evangélica"
no poder paralelo.
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