E disse Jesus: "Se permanecerdes em minhas Palavras, verdadeiramente sereis meus discípulos. E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará".
Durante muito tempo fui assombrado com com um ensinamento religioso que ouvia incessantemente de que deveria permanecer na igreja, de preferência a igreja aonde havia aceitado a Cristo( se bem que meu encontro com Deus foi dentro do meu quarto, sozinho, antes de entrar para a igreja-templo-fixo), para ser salvo. Não foram as poucas vezes que ouvia tristemunhos do pastor, numa clara tentativa de convencer seus ouvintes de que fora da igreja(numa clara exaltação ao lugar-fixo) não havia salvação. Deixar a igreja seria como deixar a Jesus.
Porém a verdade do evangelho é outra.
Jesus estava ensinando aos judeus que haviam crido Nele que se eles permanecessem em seu ensino, verdadeiramente seriam discípulos Dele. Seriam libertos.
Estas palavras de Jesus soaram muito estranho para seus ouvintes, os judeus. Afinal eles eram descendência(filhos) de Abraão, não eram escravos para serem libertos, afinal Moisés os libertara da escravidão no Egito.
Jesus está falando de algo interior, de uma paternidade fruto de uma descendência espiritual, da liberdade do ser, da alma. Isso só se pode ter se tivermos a Palavra de Jesus em nós. Não tem nada a ver com o lugar de reunião(igreja), que deveria ser apenas um lugar e não O Lugar como se tem feito, pois O Lugar será qualquer lugar onde dois ou três se reúnam em Seu Nome, onde o Pai seja adorado em espírito e verdade e haja uma comunhão sincera entre as pessoas que ali se encontram. Essa verdade liberta, a outra escraviza ao lugar-culto-igreja, passando a pessoa a crer que se não for ali, não poderá ser em nenhum outro lugar, tornando-se um ser tão fixo quanto as paredes que a pendem.
Onde há o Espírito há liberdade, inclusive de escolha. Somos livres. O evangelho nunca deveria causar medo(escravidão) nas pessoas, mas apenas a sensação de liberdade, tanto interior quando exterior.
Isso se percebe em todo o texto de João 8:31-59. Os judeus estavam presos ao seu "statu quo" e a idéia de serem livres lhes soava estranho, assim como a sensação de liberdade de ser, de pensar, de agir, sentir, soa estranho para muito de nós que cremos, devido ao nosso "statu quo" ao qual pertencemos e somos ensinados, assim como aos judeus.
Não consigo imaginar um Deus preso em quatro paredes, onde ali a bênção está determinada, com dia, ora e lugar marcados(fixos) por alguém, seja lá quem for. Esse era o pensamento judeu e tem sido o pensamento da maioria dos cristãos de hoje.
O loucura(prisão) judaica chega a tao ponto que, com a mente escrava da religião, não reconhecerem O bem que estava diante deles e lhes ensinava: se fosseis filhos de Abraão vocês fariam as obras de Abraão. Mas agora procurais matar-me, um homem que vos tem declarado a verdade, a qual ouviu de Deus. Abraão não procedeu assim.
A religião carrega em si o sentimento de morte a tudo o que por ela não seja reconhecido, oficializado, sejam dogmas, crenças, verdades, pensamentos e até pessoas, como os judeus que queriam matar a Jesus.
A cegueira era tanto que não conseguiam enxergar a Verdade em Jesus.
Assim da mesma forma está diante de nós a Verdade que liberta, e nosso pecado pode apenas consistir em não ouvirmos mais essa Verdade, puramente devido ao nosso "statu quo" religioso, que vendou os nossos olhos para não enxergarmos além das quatro paredes que nos cercam.
Quem Nele crê fica livre, entra e sai e acha pastagens.
27/05/2011.
Délio.
Jesus está falando de algo interior, de uma paternidade fruto de uma descendência espiritual, da liberdade do ser, da alma. Isso só se pode ter se tivermos a Palavra de Jesus em nós. Não tem nada a ver com o lugar de reunião(igreja), que deveria ser apenas um lugar e não O Lugar como se tem feito, pois O Lugar será qualquer lugar onde dois ou três se reúnam em Seu Nome, onde o Pai seja adorado em espírito e verdade e haja uma comunhão sincera entre as pessoas que ali se encontram. Essa verdade liberta, a outra escraviza ao lugar-culto-igreja, passando a pessoa a crer que se não for ali, não poderá ser em nenhum outro lugar, tornando-se um ser tão fixo quanto as paredes que a pendem.
Onde há o Espírito há liberdade, inclusive de escolha. Somos livres. O evangelho nunca deveria causar medo(escravidão) nas pessoas, mas apenas a sensação de liberdade, tanto interior quando exterior.
Isso se percebe em todo o texto de João 8:31-59. Os judeus estavam presos ao seu "statu quo" e a idéia de serem livres lhes soava estranho, assim como a sensação de liberdade de ser, de pensar, de agir, sentir, soa estranho para muito de nós que cremos, devido ao nosso "statu quo" ao qual pertencemos e somos ensinados, assim como aos judeus.
Não consigo imaginar um Deus preso em quatro paredes, onde ali a bênção está determinada, com dia, ora e lugar marcados(fixos) por alguém, seja lá quem for. Esse era o pensamento judeu e tem sido o pensamento da maioria dos cristãos de hoje.
O loucura(prisão) judaica chega a tao ponto que, com a mente escrava da religião, não reconhecerem O bem que estava diante deles e lhes ensinava: se fosseis filhos de Abraão vocês fariam as obras de Abraão. Mas agora procurais matar-me, um homem que vos tem declarado a verdade, a qual ouviu de Deus. Abraão não procedeu assim.
A religião carrega em si o sentimento de morte a tudo o que por ela não seja reconhecido, oficializado, sejam dogmas, crenças, verdades, pensamentos e até pessoas, como os judeus que queriam matar a Jesus.
A cegueira era tanto que não conseguiam enxergar a Verdade em Jesus.
Assim da mesma forma está diante de nós a Verdade que liberta, e nosso pecado pode apenas consistir em não ouvirmos mais essa Verdade, puramente devido ao nosso "statu quo" religioso, que vendou os nossos olhos para não enxergarmos além das quatro paredes que nos cercam.
Quem Nele crê fica livre, entra e sai e acha pastagens.
27/05/2011.
Délio.
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